Abram as porteiras para o agronegócio: em alta, o setor recebe investimento milionário.
Mais: O que foi a salvação para o Mercado Livre, foi o terror para a Renner.
#fintech
Salvação do Mercado Livre, terror da Renner
Criar ou adquirir uma fintech virou tendência entre as empresas. Magalu, Americanas, Mercado Livre, Renner e Movile são alguns exemplos.
Dessas, o destaque vai para a criação do Mercado Pago pelo Mercado Livre.
Em meio à desaceleração do comércio digital, o Mercado Pago segurou a receita do Mercado Livre e demonstrou que tem potencial de se tornar uma vertical cada vez mais representativa do negócio.
No trimestre, o Mercado Pago teve volume de pagamentos 52,9% maior em dólar quando comparado ao mesmo período de 2021 – foram US$ 32,2 bilhões transacionados. Já na área de crédito, a carteira fechou em US$ 2,8 bilhão – mesmo com redução na concessão de crédito por conta do aumento da inadimplência.
Já a Renner não teve tanto êxito assim… Na Realize, a deterioração do cenário de crédito no país, com maior endividamento e mais inadimplentes, resultou em níveis mais elevados de provisionamento de perdas.
A grande diferença para o Mercado Pago é que a Realize tem a maior parte do seu resultado advindo de operações de crédito, não tendo uma vertical de pagamentos. Com isso, a dependência da concessão de empréstimos (e de que estes sejam pagos), resultou numa queda de faturamento.
Comparado ao terceiro tri de 2021, a Realize amargou desempenho 74,5% pior, chegando a um resultado líquido de R$ 19 milhões no período. Pior: o acumulado dos nove meses de 2022 foi 40,7% inferior ao de 2021.
O resultado negativo da fintech da Renner foi compensado pelo bom desempenho no varejo: o lucro líquido, no trimestre, cresceu 50% para R$ 257,9 milhões. No ano, o lucro passa de R$ 809 milhões, número quase quatro vezes superior ao do mesmo período de 2021.
Ainda assim, as ações caíram mais de 4% no dia da divulgação dos resultados do trimestre, impactadas pela baixa performance da Realize. Continue lendo.
#agtech
Agrolend levanta US$ 27 milhões com a Lightrock
O agro é tech, é pop, é tudo (e está em alta!).
A Agrolend acaba de levantar US$ 27 milhões (equivalente a R$ 145 milhões) em rodada liderada pela Lightrock e que também atraiu outros fundos como Yara Ventures e Mago Capital.
Os investidores que já faziam parte do cap table da Agrolend acompanharam a rodada, que veio com um aumento relevante no valuation.
Com os novos recursos, a Agrolend ampliou seu patrimônio líquido para R$ 220 milhões (a companhia já contava com cerca de R$ 75 milhões de capital em caixa), que será utilizado para acelerar as concessões de crédito para os agricultores.
No final de outubro, a Lightrock anunciou um terceiro fundo no valor de US$ 100 milhões dedicado à América Latina por acreditar que a região vive “melhor momento”. De acordo com o fundo, comparado a outros mercados globais, a América Latina é a região que mais tem mercado para crescer, dado um nível de competição ainda menor.
#impacto
Criando um fundo de impacto
Os investimentos de impacto devem assumir a dianteira do mercado nos próximos anos.
Não há alternativas. De acordo com alguns especialistas, a transição para modelos de negócios mais sustentáveis será uma questão de sobrevivência.
De outro lado, muitos investidores ainda têm certa resistência com negócios sustentáveis por acharem que o setor não é capaz de trazer retornos tão bons quanto outros mais consolidados…
Mas a verdade é que os investimentos de impacto pouco tem a ver com trabalho social ou filantropia, mas com uma alocação eficiente de recursos.
Agora, você saberia dizer se os SEUS investimentos são de IMPACTO?
Para falar sobre como o setor de impacto deve predominar no mercado, Leonardo Zamboni, CRO da Captable, conversou com Andrea Kestenbaum e Bruna Constantino, cofundadoras da Positive Ventures, gestora de venture capital voltada para impacto.
Para ouvir o episódio na íntegra pelo Spotify clique aqui.