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Hrtech movimenta o ecossistema: Plerk, Caju e Feedz

Em tempos de demissões em massa, parece contraditório que as hrtechs estejam tendo um momento de destaque no ecossistema de startups. Mas é exatamente isso que está acontecendo: depois da Plerk, hrtech mexicana, receber o primeiro aporte da Upload Ventures – spin-off do Softbank –, a Caju recebeu aporte de US$ 25 milhões e a Feedz foi adquirida pela Totvs. Conheça as histórias e o segmento.

A hrtech mexicana

A Plerk, hrtech mexicana, recebeu US$ 12 milhões da Upload Ventures e oferece um serviço análogo ao da Caju e da Flash no Brasil: um cartão recarregável com mais de 100 produtos e serviços – de telemedicina e bem-estar à educação e entretenimento.

Inclusive, pela presença e capitalização de startups como Caju e Flash, o Brasil não é um dos alvos da Plerk para internacionalização. Pelo menos por enquanto.

Os milhões da Caju

A Caju Benefícios é uma hrtech brasileira que anunciou captação de US$ 25 milhões. Em uma rodada série B com participação de Valor Capital Group, Caravela Capital, FJ Labs e Clocktower. 

A Caju já atende 11 mil empresas no Brasil e, com o aporte, quer dobrar o número de usuários até o fim de 2022. A hrtech também planeja investir no aumento do próprio time, para sustentar a operação. Já são 190 colaboradores atualmente e deve aumentar o número, com foco em contratações na área de tecnologia.

Hrtech atraiu Totvs

Diferente das anteriores, a Feedz conseguiu fechar um M&A – ao invés de captar uma rodada de investimento. A Totvs, empresa brasileira de software, adquiriu 60% da Feedz por R$ 66 milhões – os 40% restantes devem ser adquiridos no primeiro semestre de 2025, com preço a definir. 

A Feedz desenvolve softwares de gestão de desempenho e de recursos humanos. Com suas soluções já conquistou receita bruta anualizada de R$ 22 milhões. A aquisição permite que a Totvs conte com uma solução voltada para a gestão de recursos humanos em seu portfólio – através de uma plataforma digital integrada às necessidades dos seus clientes.

E as demissões?

Só demite quem contrata. E as hrtechs estão aí para provar que o interesse dos fundos de investimento e grandes empresas não diminuiu com as constantes demissões noticiadas. Vale lembrar que 100 mil empregos foram criados nas startups em 2021 (segundo dados do relatório 2021 Wrapped Brazilian Startups, do SlingHub) – os layoffs de 2022 representam menos de 10% desse número.

A capitalização e presença de startups brasileiras consolidadas no espaço, como Caju e Flash, também foram motivo para impedir a entrada de concorrentes internacionais como a Plerk no mercado nacional. Vale notar: o segmento de hrtechs não tem demissões registradas segundo o site Layoffs Brasil. Será que as empresas de tecnologia de RH não precisaram rever suas contratações? Parece que até agora não… e o capital continua disponível.

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