O volume investido por empresas em startups, através de fundos de Corporate Venture Capital, triplicou de 2020 para 2022: foram US$ 622 milhões investidos de janeiro a julho deste ano, segundo o estudo Corporate Venture Capital Report 2021. As startups, iniciativas inovadoras e com modelo de negócios escalável, entraram na mira dos investidores e ganharam espaço na agenda de inovação das empresas.
E oportunidades não faltam: segundo levantamento recente da Cortex, há 11562 startups ativas no país. Em um cenário de recuo nos investimentos de Venture Capital, os fundos de Corporate Venture estão aproveitando o momento para ganhar espaço: se há poucos players querendo investir e os valuations estão menores, então há menor concorrência para empresas que desejam investir em startups nesse cenário.
Por que as empresas estão investindo?
Organizações estarem investindo em startups é uma atividade relevante para ir contra os ciclos de mercado, porque ainda que não pareça o melhor momento, as empresas percebem que a transformação digital continua moldando a forma como a sociedade interage com diferentes serviços e produtos.
Para não ficar para trás, investir e, eventualmente até adquirir startups, é uma saída cada vez mais frequente para melhorar processos e ganhar rapidez no desenvolvimento de negócios – sejam eles intrínsecos ao produto central da empresa ou a criação de novas frentes.
É uma questão de sobrevivência. Os concorrentes já estão encaminhando o assunto internamente ou um novo competidor pode chegar e se tornar uma dor de cabeça no curto a médio prazo. A necessidade não está somente na proximidade com as startups, mas sim do desenvolvimento de um relacionamento estratégico – de um investimento minoritário até uma aquisição.
E essa necessidade está cada vez mais clara para as empresas brasileiras, a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap) realizou um levantamento que mostrou que 13 empresas que pertencem atualmente ao Ibovespa fundaram CVCs neste ano.
Esse número considera somente iniciativas divulgadas de janeiro a junho – o acumulado dos últimos dois anos anteriores era de 15. Ou seja, em menos de um ano foram anunciadas quase o mesmo número de iniciativas de corporate venture capital observadas em dois anos inteiros.
Essas são algumas empresas lançaram um fundo de CVC em 2022:
- Braskem, outubro de 2022, US$ 150 milhões
- Suzano, agosto de 2022, R$ 362 milhões.
- Anima Educação, maio de 2022, R$ 150 milhões
- Renner, março de 2022, US$ 155 milhões
Corporate Venture as a Service
Embora muitas empresas estejam utilizando a inovação aberta para ganhar velocidade e acessar novas tecnologias em suas operações, muitas esbarram na falta de expertise, de equipe, de tempo ou de acesso na hora de construir seus fundos de Corporate Venture. E foi para encurtar o caminho entre as empresas e startups, gerando negócios mais benéficos para ambos os lados, que a Captable desenvolveu o Corporate Venture as a Service.
Nessa modalidade, a Captable utiliza toda sua expertise para desenvolver os programas de inovação, selecionando e aproximando startups com soluções específicas para os problemas das empresas. Apoiando e estruturando deals do início ao fim para otimizar os resultados das organizações.
Em resumo, é uma opção para quem busca trazer o Corporate Venture para sua empresa de forma eficiente. O ecossistema da Captable, que atua como um elo central da Nova Economia, reúne startups, empreendedores, FIPs, fundos de Venture Capital, grupos de anjo, aceleradoras, incubadoras e investidores – todos colaborando para criar um dos deal flows mais abundantes do Brasil.
Reunindo todo o ecossistema para potencializar o Corporate Venture das empresas que contratam o serviço.
O que o cenário indica?
A maturidade do cenário de Corporate Venture Capital é um grande indicativo da saúde do ecossistema de inovação de um país. São os fundos de empresas dedicados a investir em startups que sustentam o ecossistema em seus ciclos de investimento e a porcentagem de empresas que realizam esses movimentos é um grande sinal de maturidade do Venture Capital como um todo em um país.
Os CVCs costumam ter objetivos distintos do Venture Capital: os investimentos ultrapassam a motivação financeira. Para as companhias, é importante estar atualizado sobre o que está sendo desenvolvido em seu setor para evoluir na inovação interna.
Vale lembrar que os investimentos de Corporate Venture Capital costumam se limitar a participações nas startups, mas, há casos em que as startups podem ser integralmente incorporadas pelas empresas. Foi o que aconteceu com a Arco Educação que adquiriu a isaac: a Arco já possuía um quarto da isaac, e comprou os 75% restantes da fintechn em um negócio de US$ 125 milhões – se tornando detentora de 100% do capital da isaac.
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