Uma maca, um aparelho de ultrassom e pinças cirúrgicas – já imaginou comprar isso no Mercado Livre? Clínicas, hospitais, médicos e outros profissionais da saúde precisam de certeza de entrega, de que os produtos são autorizados pela Anvisa e – normalmente – precisam consultar dezenas de fornecedores para fechar um pedido.
Por isso, marketplaces generalistas como o Mercado Livre, B2W ou Magalu não suprem as necessidades deles. Para a maioria, isso significa que é preciso lidar com dezenas de representantes de indústrias distintas, criar tabelas extensas de pedidos e lidar com a dificuldade para acompanhar os pedidos.
Foi olhando para um oceano azul, as compras online dessa categoria, que o Portal do Médico nasceu. São R$ 350 bilhões transacionados em suprimentos e equipamentos médicos ao ano no Brasil. Com pouca ou nenhuma tecnologia por trás. Ou seja: segmento ideal para receber a disrupção de uma startup.
Portal do Médico
O Portal do Médico surgiu para ser o marketplace online onde profissionais da saúde e empresas podem adquirir suprimentos e equipamentos médicos sem dor de cabeça. Tudo em um só lugar, sem lidar com muitos fornecedores de forma dispersa e acompanhar tudo de forma centralizada.
Já são mais de 1800 vendedores verificados utilizando o marketplace e 46 mil clientes ativos – um resultado da estratégia de conteúdo que gera tráfego orgânico qualificado para a plataforma: são mais de 12 milhões acessos a página na história da empresa.
Os grandes clientes também já efetuam pedidos através do Portal do Médico, como Hospital Sírio Libanês, Vivo, SICOOB, entre outros.
Os clientes também são variados: médicos, redes de hospitais, laboratórios, aeroportos, fábricas e qualquer empresa ou pessoa que precise adquirir suprimentos médicos. Tudo isso resulta em um grande mercado: no Brasil, são mais de 6700 hospitais, 308 mil pontos do SUS, 131 mil clínicas particulares, 502 mil médicos ativos e 3,5 milhões de profissionais da saúde.
É por ser um mercado tão especializado, mas ao mesmo tempo tão gigantesco que os números impressionam – 2021, por exemplo, teve R$ 350 bilhões transacionados no setor. O Portal do Médico sozinho, em sua história, já fez cotações e orçamentos que ultrapassam os R$ 3,6 bilhões.
O segredo da plataforma é apresentar os produtos e preços no site, sem esconder informações e permitir a compra de forma direta ou através de um consultor (especialmente em casos específicos que exigem aprovação de um orçamento, por exemplo). Atendendo consumidores (B2C) e empresas (B2B), o Portal do Médico captura uma fatia representativa do mercado e ainda há muito a alcançar.
Um exemplo da facilidade proporcionada é que é possível montar um consultório completo ou um bloco cirúrgico em uma só compra, ainda que utilize mais de um fornecedor – dos equipamentos, passando por mobiliário específico e até suprimentos descartáveis.
Diferenciais da Portal do Médico
O principal diferencial do Portal do Médico é algo inédito para o segmento: não ter limitação geográfica para compradores e funcionar 24h por dia – tudo isso, sem fricção: é possível fazer o pedido, acompanhar a entrega e realizar o pagamento em um só lugar.
Com um extenso catálogo de produtos – são mais de 87 mil e devem chegar a 250 mil em poucos meses –, o Portal do Médico ainda aproveita a vantagem de ser um first mover, primeira iniciativa do tipo no Brasil. Ou seja, a healthtech já largou na frente.
Em busca de um cheque de R$ 4 milhões
Ao encontrar um mercado pouco explorado e com muito pouca tecnologia empregada na hora de vender, o Portal do Médico desenvolveu uma solução única para atender todas as dores – com um mercado potencial extremamente relevante e com poucos concorrentes diretos.
Prova disso, é que uma empresa do mesmo segmento abriu capital na bolsa, valendo mais de R$ 1 bilhão – essa mesma empresa já apresentou duas propostas de compra para o Portal do Médico. A atração tem motivo: o Portal do Médico saltou de R$ 7 milhões de faturamento em 2020 e 2021 e deve chegar a R$ 13 milhões de GMV em 2022.
A receita também acompanha de perto os números transacionados, a plataforma cobra uma taxa de 19% dos pedidos, o que resultou, até o momento, em R$ 2,47 milhões de receita em 2022. Tudo isso com uma taxa de conversão de 0,3-0,4%, uma taxa baixa quando comparada a do Mercado Livre (2%), especialmente por conta do tíquete médio mais alto (entre R$ 13 mil a R$ 14 mil).
Essa taxa de conversão menor representa uma oportunidade gigante, qualquer melhoria mínima na conversão pode significar crescimento rápido e sustentável: a healthtech já atrai milhares de visitas no seu site todos os meses e já realiza muitos orçamentos de valores significativos.
Com todo esse potencial, o Portal do Médico já conquistou 3 rodadas de investimento anjo, incluindo da Aceleradora WOW, e agora busca um cheque de R$ 4 milhões em rodada na Captable para consolidar sua posição no mercado.