Em economia, não tem mágica. Entra ano e sai ano e, cada vez mais, fica claro que ciclos são inevitáveis. Ainda assim, a cada novo ciclo de euforia no mercado, muitos investidores preferem cair na tentação de acreditar que as leis econômicas foram reescritas – para o mercado de startups, não é diferente.
John Templeton, um dos maiores investidores do nosso tempo, já dizia que as palavras mais nocivas aos investimentos são “dessa vez é diferente”. Aquele investidor mais experiente, que já sobreviveu a inúmeros ciclos, pode garantir que nunca é.
O que separa quem ganha com esses ciclos de quem perde dinheiro é saber a hora de entrar e a hora de sair. Comprar na baixa e vender na alta – parece fácil, mas executar essa estratégia nem sempre é.
Ocorre que, como seres humanos, o medo e a esperança são influenciados pelo meio em que vivemos. Se todo mundo fala para sair da Bolsa de Valores e correr para a renda fixa, fazemos. Se há um caos instaurado em um mercado em que possuímos investimento, saímos desses investimentos.
Há também um pouco de psicologia aqui: o comportamento de manada é comprovado e ocorre também na hora de investir – muitos optam por tomar decisões de investimento porque “todo mundo está fazendo”.
Nesse medo de entrar quando todo mundo está saindo e sair quando todo mundo está entrando – na ânsia de ganhar ainda mais –, muita gente deixa dinheiro na mesa ou perde o valor investido.
E as startups?
Para quem observa o mercado de investimento em startups, parece não haver pior momento que 2022 – ainda sentido em 2023 – certo? As demissões frequentes, os cortes em investimentos e a falência de alguns negócios parece indicar que não há mais inovação que resista ao humor do mercado de venture capital.
No entanto, os ciclos da economia também ocorrem nas startups.
Observe: quem você acha que ganhou mais na euforia da bolha pontocom nos anos 2000? Quem investiu antes da alta ou durante?
Sabendo que os investimentos em startups também ocorrem em ciclos: quem investiu antes da explosão ganhou mais. O megainvestidor Warren Buffet, um dos bilionários que menos perdeu patrimônio em 2022, dá a dica: compre ao som dos canhões e venda ao som dos violinos.
Os ciclos econômicos são inescapáveis – então é melhor aprender a ganhar com eles.
2021 nas startups não foi diferente dos anos 2000. Quem vendeu sua participação em 2021, teve ganhos muito altos. Era o momento de vender… de aproveitar os bons ventos do mercado.
Ganhou mais quem enxergou, de 2008 a 2020, que, mesmo sem violinos ao fundo, com crises econômicas e políticas, valia a pena acreditar nos resultados de longo prazo. Quem pegou o ciclo em seu início, enquanto o som dos canhões ecoava, teve maior chance de ver seus investimentos em startups valorizarem.
2021 acabou, mas a atração continua
Uma pesquisa da ABVCAP comprova essa tendência: a média de retorno anual dos fundos de investimento em startups foi superior ao dobro do Ibovespa entre 2010 e 2020. Você acha que foi coincidência que durante esse período aconteceram intensos apertos econômicos e turbulências políticas?
Eduardo Saverin, bilionário brasileiro cofundador do Facebook, é outro exemplo da estratégia de ir na contramão: levantou recentemente US$ 2,1 bilhões para seu fundo de investimento em startups. Parece loucura? Para Saverin, não… afinal, “a história mostra que os tempos voláteis oferecem um terreno fértil para novas ideias e inovações revolucionárias”.
Como o venture capital é considerado um investimento de longo prazo (5 a 10 anos), fatores como inflação, taxas de juros e turbulências políticas acabam tendo pouco impacto sobre as startups.
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