Elon Musk ataca novamente

Edição 92

Musk busca investimento para IA e implanta chip em humano.

Mais: Brasil domina lista de agtechs.

Musk quer dinheiro

Ah, Elon Musk, o homem que não consegue resistir a uma oportunidade de se envolver em tudo. Dessa vez, o magnata da tecnologia está mirando nada menos que o mercado de Inteligência Artificial, e adivinha com quem ele resolveu competir? Nada mais, nada menos que a Microsoft. 

Alguém avisa o pessoal de Redmond para se preparar, porque parece que teremos uma batalha épica entre o Musk e o Bill Gates na próxima temporada.

Segundo informações do Financial Times, Musk está em uma cruzada para levantar a modesta quantia de US$ 6 bilhões para sua startup de IA, a xAI. Isso mesmo, apenas alguns trocados para brincar de ser um imperador da IA. 

As negociações estão em curso e as fontes alertam que o “imperador X” está testando o apetite dos investidores. Como se ele estivesse jogando uma partida de pôquer interplanetária, Elon está blefando e sorrindo de orelha a orelha enquanto atrai investidores de family offices em Hong Kong, fundos soberanos no Oriente Médio e até mesmo possíveis aliados na Coreia do Sul e no Japão. 

Tensões geopolíticas? Bem, só mais um dia no escritório para o Elon.

Ah, mas espera aí, as coisas ficam ainda mais interessantes. Com o Morgan Stanley coordenando toda a movimentação de dinheiro, parece que até os tubarões de Wall Street estão se perguntando se estão prestes a investir em uma verdadeira revolução da IA ou apenas financiando mais um capítulo da saga de Elon.

É como se estivéssemos assistindo a um episódio de “Shark Tank” em uma realidade alternativa, onde o protagonista é um visionário excêntrico com um toque de megalomania.

E por falar em visões megalomaníacas, a xAI já lançou seu primeiro produto, um chatbot chamado Grok, que se alimenta das postagens nas redes sociais do próprio Musk no X.

Sim, você leu certo. Aparentemente, Elon quer que seu chatbot seja tão atualizado quanto suas últimas loucuras no Twitter. Será que o Grok vai começar a twittar sobre colonizar Marte e memes de Dogecoin? Só o tempo dirá.

Enquanto isso, as rivalidades no mundo da IA continuam fervendo, com a OpenAI, alimentada pela Microsoft, competindo pelo domínio desse reino. 

Será que a xAI de Musk vai conseguir conquistar seu lugar ao sol? Ou será mais uma façanha ousada que deixará todos rindo (ou chorando) no final?

Você implantaria?

Elon Musk não está apenas atrás de capital para xAI. Na mesma semana, outra startup do bilionário ganhou as manchetes: a Neuralink.  A empresa realizou o primeiro implante cerebral humano no último domingo, e pela primeira vez, Musk deu um nome ao seu brinquedo futurista: Telepatia. 

Claro, por que chamar algo de “Neurachip” quando você pode ter um nome que soa como se tivesse sido retirado diretamente de um filme de ficção científica dos anos 80?

Então, o que diabos é a Neuralink? Fundada por Musk em 2017, essa startup tem a ambiciosa missão de criar uma interface cérebro-computador para permitir que as pessoas controlem dispositivos eletrônicos com seus pensamentos.Basicamente, é como se estivéssemos prestes a entrar em um episódio de Black Mirror, cortesia do mestre Musk.

O implante cerebral em si não é algo novo; a ideia de colocar eletrodos no cérebro para interpretar sinais existe há décadas. No entanto, o que torna a Neuralink diferente é o seu dispositivo com mais de 1.000 eletrodos, almejando neurônios individuais.

E como funciona essa maravilha tecnológica? O chip e os componentes eletrônicos são alojados dentro do crânio do usuário, enquanto a comunicação sem fio envia dados de sinais cerebrais para um aplicativo Neuralink.

Basicamente, é um USB cerebral sem fio. Ah, e claro, o carregamento também é feito sem fio, porque Elon não quer que você se preocupe em carregar seu cérebro toda noite.

A Neuralink planeja inicialmente ajudar pessoas paralisadas, mas, segundo Musk, o dispositivo pode eventualmente beneficiar aqueles com perda auditiva e visual. E, é claro, o futuro visionário Musk espera que, um dia, possamos nos fundir com a inteligência artificial. 

Então, enquanto a Neuralink realiza seu primeiro teste humano para definir o design do Telepatia, só nos resta esperar para ver o que Elon Musk tem reservado para o próximo capítulo da sua saga tecnológica. Será que estaremos todos conectados à nuvem mental de Musk em breve? Só o tempo dirá.

Brasil lidera o pelotão das agtechs

De acordo com a Liga Ventures, em parceria com a Bunge e o Hub CNA Digital, a América Latina agora abriga um respeitável número de 977 startups ativas no agronegócio, com o Brasil liderando o pelotão, representando robustos 83% desse bando inovador. É como se o agro fosse a nova fronteira das startups, e o Brasil estivesse liderando a carga com seu exército de agtechs.

Danielle Leonel, coordenadora do Hub CNA Digital, aponta que a integração de inovações e startups no agronegócio é vital para manter o Brasil no pódio dos exportadores mundiais. E o que essas agtechs estão trazendo para a mesa? Nada menos que um banquete tecnológico, com pratos recheados de inteligência artificial, machine learning, Internet das Coisas (IoT) e análise de dados.

Mas não é só tecnologia pelo bem da tecnologia – essas inovações estão realmente fazendo a diferença. Elas estão transformando as operações agrícolas, aumentando a eficiência produtiva e promovendo práticas sustentáveis. Pense em uso eficiente de recursos e redução de impactos ambientais. Os segmentos mais aquecidos? Biotecnologia, backoffice para agronegócios, vant e geoprocessamento, e gestão da pecuária. 

Mesmo enfrentando um “inverno do venture capital”, as agtechs não estão se deixando abalar. Com um volume de investimentos caindo de R$ 2,1 bilhões em 2021 para R$ 1,3 bilhão em 2023, elas continuam atraindo a atenção financeira. A série A foi a estrela, captando R$ 820 milhões, seguida pela série B e pelo seed. 

Os setores mais atraentes? Serviços financeiros, agricultura de baixo carbono, máquinas e equipamentos para produção, e transformação de resíduos. Parece que o campo está mais verde do que nunca, mesmo em tempos de vacas magras no mundo dos investimentos.

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