O Brasil representa um dos ambientes menos favoráveis para o empreendedorismo – burocracia, riscos jurídicos, sistema tributário confuso… e por aí vai. Para startups, que além de tudo isso ainda lidam com escassez de capital, as condições são ainda mais adversas.
Mas o brasileiro não desiste nunca. Especialmente os fundadores de startups.
Segundo levantamento da Cortex, o Brasil conta com 11 mil startups ativas, 5 mil delas, criadas nos últimos 10 anos. Com a retração do mercado, 2022 apresentou queda de 44% na criação de novos negócios no segmento, totalizando apenas 103.
Falando de tamanho, metade delas são microempresas – com faturamento de até R$ 360 mil/ano – e 11% são grandes, com mais de R$ 300 milhões anuais em faturamento. O segmento mais numeroso é o de tecnologia da informação, com 3600 empresas abertas.
Startups crescem rápido, por isso, todo mundo quer entrar no início e ganhar muito com o crescimento. São negócios feitos para escala – desde o início pensados em atender grandes mercados sem exigir custos operacionais que cresçam na mesma proporção.
R$ 2,1 bilhões para startups da América Latina
Depois de passar pelo Softbank, como CEO e agora chefe da Shein na América Latina, Marcelo Claure já é reconhecido como um megainvestidor. Entusiasta da América Latina, o investidor lançou um fundo de US$ 440 milhões (aproximadamente R$ 2,1 bilhões) para investimentos iniciais na região.
Esse é o primeiro fundo da Bicycle Capital, gestora focada em startups latinoamericanas, que visa atingir US$ 500 milhões. O fundo é ancorado pelo Mubadala Investment Company, fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
A gestora é liderada por Claure e Shu Nyatta, outro executivo que havia trabalhado em conjunto com Marcelo no Softbank. Durante a passagem no Softbank os dois foram responsáveis pelo lançamento de fundos para a América Latina que totalizaram US$ 8 bilhões.
Confiança renovada na região
O novo fundo dedicado à região demonstra que a América Latina segue sendo uma aposta significativa. Para a Bicycle Capital, especialmente Brasil e México, representam grandes oportunidades, os países são vistos como populosos e jovens, e há a expectativa que ambos estejam entre as seis maiores economias do mundo até 2050.
Segundo Claure, sua vontade em seguir investindo na região é justificada pela “oportunidade fantástica para os próximos dez ou vinte anos”, citando também o enorme potencial para inovação no Brasil.
Para ele, o Brasil tem condições de criar empresas que ditarão os rumos da inovação tecnológica no mundo. Um exemplo é a criação do Nubank, um banco digital nascido no país, que expandiu para a América Latina e, eventualmente, pode conquistar o mundo.
Por que importa?
Os investimentos frequentes e a confiança reafirmada na América Latina fazem do novo fundo de investimento de Marcelo Claure mais uma evidência de que há muita oportunidade para que o Brasil crie algumas das maiores startups do mundo.
O Brasil tem um mercado gigante, que permite desenvolver novos negócios e expandi-los para outros lugares. Quem ganhará com esse futuro vislumbrado por Claure serão aqueles que investirem em inovação hoje.
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