CVM e Elon Musk movimentam o mercado

Mal dá para acreditar que a tão esperada sexta-feira chegou. Muito provavelmente, o “sextou” que você imaginou (o happy hour sem hora para acabar, a saidinha mais cedo do trabalho ou aquela maratona de Netflix) é bem diferente do nosso: hoje marca a primeira edição da 1248.

E ela já vem embalada por mudanças importantes no mercado de investimentos em startups…

Prontos para começar?

Vamos lá!

#CVM

Uma revolução para as startups brasileiras está chegando…

Anunciada na quarta-feira, uma nova resolução da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) vem para curar uma das principais dores do mercado de investimentos em startups do país: a falta de liquidez.

A Resolução CVM 88, que entra em vigor a partir de julho, autoriza as plataformas a intermediar a compra e venda, entre investidores, de participação societária de ofertas encerradas nas plataformas.

Isso poderá ser feito através de um espaço eletrônico para divulgação de intenções de compra e venda de transações subsequentes à oferta. Assim, bastará que um investidor anuncie sua intenção nesse espaço, definindo o valor desejado, e encontre um comprador.

Além disso, a nova resolução autoriza empresas com faturamento de até R$ 40 milhões captem pela modalidade – limite que era de R$ 10 milhões até então – e também amplia o tamanho máximo das rodadas de captação, que agora podem chegar a R$ 15 milhões.

Com essas (e outras) mudanças, o segmento ganha força para trazer cada vez mais opções de diversificação a quem deseja investir em inovação.

E o número de investidores da modalidade cresceu 139%

De 2020 para 2021, o número de investidores em plataformas de investimentos em startups mais que dobrou: foi de 8,2 mil para 19,7 mil, representando um crescimento de 139%. E esse salto deve ficar (muito) maior nos próximos meses com nova resolução 88 da CVM.

O crescimento no número de investidores foi acompanhado, claro, com o aumento no volume captado pela modalidade: cresceu 123%, passando de R$ 84 milhões em 2020 para R$ 188 milhões em 2021.

#venturecapital

A semana agitada de Elon Musk​

Assim como nós, meros mortais, Elon Musk também deve estar comemorando o sextou. O homem mais rico do mundo teve dias agitados.

Depois de conquistar um unicórnio no espaço, a SpaceX, e um nas ruas, a Tesla, o empresário agora conquistou um no subterrâneo: a The Boring Company. que explora o mercado de túneis, e é o mais novo unicórnio do empresário. A empresa conquistou uma rodada de investimento de R$ 3,1 bilhões, liderada por Vy Capital e pela Sequoia Capital, catapultando o valor da empresa para mais de US$ 5,7 bilhões.

Quem acompanha o universo das startups pode achar estranho uma empresa de túneis ser considerada uma. Mas, como tudo que envolve Musk, a The Boring Company não é uma empresa de túneis comuns. Saiba mais.

E tudo isso em meio a sua relação – agora não mais – conturbada com o Twitter. No início do mês, Musk falou da possibilidade de ter a sua própria rede social em prol da liberdade de expressão, depois revelou que havia adquirido mais de 9% da rede social e, nessa semana, ele compra o Twitter oficialmente por US$ 44 bilhõesou será que não?!

De crítico a acionista a dono (?), Musk disse que quer transformar a companhia – e isso inclui até o polêmico botão de editar o tweet.

#jointventure

Zletric chama atenção da 99

Até 2030, é esperado que o país bata os 2 milhões de carros elétricos em circulação. Mas para pular dos 50 mil atuais, é necessário que o mercado acelere o passo. E um dos entraves para isso é a falta de alinhamento entre os agentes do setor.

Afinal, os carros elétricos devem vir primeiro, para que incentivem a instalação dos pontos de recarga para esses veículos, ou primeiro vem os pontos, para depois vir os carros?

Pensando em solucionar esse impasse, a Zletric se junta a 99 e outras sete empresas para impulsionar a infraestrutura para veículos elétricos no país.

A Aliança pela Mobilidade Sustentável tem como objetivo fomentar a produção e adoção de carros elétricos no país e, ao mesmo tempo, estabelecer a infraestrutura necessária para garantir que, quem aderir a esse tipo de veículo, possa rodar com ele e conseguir recarregá-lo sem muitas dificuldades. Saiba mais.

#scaleup

O mercado de venture capital é conhecido por ter um idioma próprio: o startupês. Com termos específicos, muitos em inglês, entender todos eles parece uma missão impossível para quem é novo nesse mundo – e, muitas vezes, até para quem já veterano no meio.

Como estamos no início da nossa caminhada, em algum momento podemos citar um termo que talvez você não conheça.

Para te ajudar nisso – e porque queremos que você continue conosco por muito tempo –, desenvolvemos o Glossário da CapTable: Ecossistema de startups de A a Z, que possui mais de 100 termos do ecossistema.

O glossário é um elemento vivo, que será alimentado com novas expressões frequentemente.

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