Ainda tem muita gente interessada em investir e muito dinheiro em startups. 2022 pode ser o maior ano de captação de recursos de todos os tempos. Você pode ganhar MIL reais.
Todas essas afirmações que parecem meio improváveis de serem lidas no cenário atual estão nessa edição. E são verdadeiras.
#CVC
O futuro está no CVC?
Ainda tem gente interessada em investir e (muito) dinheiro em startups. E quem manda esse recado são as grandes companhias.
O CVC (ou corporate venture capital) cresceu 142% em 2021 mundialmente, atingindo a marca recorde de US$ 169 bilhões investidos, de acordo com o relatório State of CVC. Por aqui, o volume de aportes de fundos CVC chegou a US$ 622 milhões de janeiro a julho de 2021, triplicando o valor investido no ano anterior.
Só nos últimos meses, grandes organizações brasileiras como B3, Locaweb, Totvs, Renner e Valid lançaram seus veículos de CVC – que, juntos, somam quase R$ 1,5 bilhão em aportes.
Por que esse maior interesse das organizações de se aproximarem das startups? Porque inovar por conta própria leva mais tempo – e mais dinheiro. Além de acelerar a cultura de inovação das corporações, as startups também as ajudam a superar desafios tecnológicos, desenvolver novos projetos e dar mais agilidade à operação.
Mesmo que tenham mais capital e recursos para investir em pesquisa e desenvolvimento, as organizações não podem ficar restritas a isso quando o assunto é inovação. E o CVC é uma maneira das grandes empresas acessarem a inovação que acontece do lado de fora de maneira estratégica, conhecendo novos negócios, convivendo com empreendedores e encontrando produtos que podem agregar valor para seus clientes.
A pergunta que vem à tona, então, é: o CVC vai tomar o lugar do VC?
Marie Timoner, head do fundo RX Ventures da Renner, acredita na coexistência dessas modalidades no ecossistema.
“Apesar da expertise de M&A e business development que temos como corporação, também somos novos nesse mercado, e quanto mais próximos estivermos de players que têm a experiência e o conhecimento, melhor vamos investir e mais valor vamos trazer para as startups”, diz a executiva em entrevista ao Startups.
A perspectiva de um, talvez longo, ciclo de baixa em venture capital possibilita um posicionamento mais relevante dos fundos e estratégias de corporate venture como investidores e consolidadores do ecossistema.
Um exemplo disso é o L4 Venture Builder, da B3, lançado em maio, que vai alocar R$ 600 milhões em startups nos próximos 5 anos.
Esse movimento não só garante a B3 proximidade com as empresas do ecossistema de inovação, mas também evidencia a intenção da companhia de se “auto disruptar” e de não cair no conformismo de acreditar que seus processos conhecidos e comprovados permanecerão os mesmos.
O mercado fica cada vez mais disputado, e as empresas precisarão estar preparadas para mudar.
Pantera cor de rosa não… É o camelo rosa
Na edição anterior, falamos sobre as novas queridinhas do mercado: as startups camelo. Mas muito antes de ser moda, a Housi já se considerava uma.
A plataforma digital de moradia flexível nasceu em um período em que o lucro não era a prioridade inicial nos planos das startups, mas desde o final de 2021, a Housi atingiu o break-even (equiparando receitas e despesas) e já dá lucro. Isso em seu terceiro ano de “vida”.
Com um crescimento de 350% ao ano e um faturamento que deve superar os R$ 100 milhões, a plataforma é destaque no segmento de proptechs, que tem sofrido com o encolhimento dos investimentos em estágios avançados e maior pressão por lucros. Na contramão de QuintoAndar, Loft e outras, a Housi evitou uma onda de demissões e questionamentos sobre seu valor de mercado, enquanto dobrou time e continua contratando.
O CEO Alexandre Frankel considera que a Housi está consolidada como uma startup camelo ou, melhor, camelo rosa, apresentando crescimento sustentável, estabilidade, bom fluxo de caixa e estratégias claras para o longo prazo.
Em outras palavras, a plataforma busca crescer de maneira sustentável, rentável e consistente.
E os números não mentem.
Logo antes da pandemia, a startup estava presente em duas cidades, e agora já são mais de 120. São mais de 200 incorporadoras parceiras, com mais de 60 mil apartamentos que contam com o sistema operacional da Housi. O valor geral de vendas dessas 60 mil unidades habitacionais soma R$ 20 bilhões – o que faz dela, virtualmente, a maior incorporadora do país.
Todo esse crescimento, é claro, aconteceu mesmo com Frankel não concordando (e não implementando) a prática de startups que crescem a qualquer custo, sem pensar em lucratividade.
Essa estratégia não agradou todo mundo: vários fundos cobravam um crescimento mais agressivo, com aumento no custo de aquisição de cliente, gastos com o que fosse necessário, ainda que se perdesse dinheiro.
Mas a plataforma provou que o modelo de startup camelo pode sim fazer sentido, ao mesmo tempo que ganha holofotes pela importância e inovação de sua solução. Leia mais.
#venturecapital
Pantera cor de rosa não… É o camelo rosa
2022 pode ser o maior ano de captação de recursos de todos os tempos.
Parecia impensável falar isso depois dos recordes batidos em 2021, mas essa afirmação pode virar realidade de acordo com relatório do Pitchbook, se o ritmo de investimentos das companhias de capital de risco continuar o mesmo.
Até o momento, em 2022, já foram levantados US$ 121,5 bilhões em 415 fundos de risco. Dentre as companhias estão Andreessen Horowitz e Tiger Global, que levantaram US$ 14,1 bilhões e US$ 12,7 bilhões, respectivamente. A mais recente foi a Lightspeed Venture Partners, que anunciou um aumento multibilionário de US$ 7,1 bilhões em seu mais novo fundo.
Para Michael Romano, diretor de negócios da Lightspeed, esses novos megafundos sinalizam um novo “voo para a qualidade” com foco no modelo limited partnership (de sócios limitados).
“Nestes períodos de incerteza, as pessoas querem fazer parcerias com empresas e organizações que tenham experiência nesses diferentes períodos econômicos”, disse ele. “Nossos fundos tiveram um desempenho superior durante a crise financeira, fizemos um ótimo trabalho durante a covid-19 e acho que isso realmente ressoa com as pessoas que procuram substância”.
E os dados do Pitchbook comprovam esse movimento: cerca de 80% do capital levantado por empresas de capital de risco no último trimestre foi para negócios estabelecidos, enquanto os 20% restantes foram levantados por gestores de fundos emergentes.
#club
Ganhe MIL REAIS para sair na frente na corrida pela liquidez
Se você acompanha as notícias sobre o mercado de investimento em startups (ou só acompanha a 1248 mesmo), deve ter lido sobre o cenário de incertezas… Então vou dar uma notícia boa: os investidores ganharam um trunfo para enfrentar esse período turbulento. Você consegue adivinhar qual é?
Maior liquidez nos investimentos.
Com nova regulação da CVM, que entrou em vigor esse mês, as plataformas estão autorizadas a atuarem como intermediadoras de transações subsequentes à oferta.
Em outras palavras, os investidores agora podem comprar e vender títulos de startups que já captaram com sucesso na plataforma no que ficou conhecido como MERCADO SUBSEQUENTE.
Com maior liquidez, as possibilidades de retorno do investimento ficam maiores e deixam os investidores mais seguros e à vontade para diversificar seus portfólios.
Como resultado, é esperado um aumento na quantidade de investidores e, consequentemente, mais capital oxigenando o ecossistema de inovação para escalar cada vez mais negócios.
Mas, para largar na frente nessa corrida da liquidez, é preciso de conhecimento e preparação.
Quer ficar preparado para essa grande mudança?
Então conheça o Startup Investor Club, que é MUITO MAIS que apenas um curso de investimento… É um clube para você se reunir com outros executivos, trocar experiências e aprender na PRÁTICA a como construir um portfólio de startups sólido e estratégico.
São dois dias de troca presencial, 20 horas de conteúdo, que irá reunir os MAIORES experts do mercado. Mas não acaba por aqui… Você ainda irá ganhar um CASHBACK DE MIL REAIS para investir em startups na Captable.
Confira mais informações e não perca a chance de participar da primeira turma (faltam apenas 40% das vagas)!