Barato pra quem quer comprar

Momento de incerteza também deve trazer oportunidades, e quem não cair na “real”, ficará para trás. Entenda melhor rolando pra baixo 👇​

#M&A

Com startups mais “baratas”, grandes empresas miram aquisições

A “sopa de letrinhas” CVC e M&A devem entrar no cardápio principal de várias empresas nos próximos meses…

O CVC, corporate venture capital, é uma iniciativa, geralmente constituída na forma de um fundo, feita por empresas para investir em startups. O processo algumas vezes caminha para uma aquisição ou fusão – o M&A.

Não é novidade para ninguém que a realidade bateu à porta de startups do mundo todo, especialmente aquelas em estágios mais avançados, de que o capital está caro.

Na corrida por cortar custos e no desespero por rodadas de captação, elas se encontrarão “obrigadas” a venderem percentual maior da empresa por um valor menor.

No outro lado, os fundos de corporate venture e de empresas que querem adquirir startups estão capitalizados e mais frequentes (Renner, Bradesco, Americanas, Magalu e por aí vai…). Assim, se antes o investimento garantiria uma participação pequena, custando milhões, agora os fundos devem passar a pagar menos e ter participações maiores.

O crescimento desse tipo de fundo surpreende: em 2015 eram nove, em 2021 já eram 73 e em 2022 deve ultrapassar a marca de cem. Tudo isso indica que as aquisições devem aquecer no segundo semestre do ano.

Depois de comprar mais de 15 startups desde 2018, a Locaweb colocou o pé no freio nos últimos meses por considerar os preços pedidos “irreais”. Agora, passa a ver um cenário mais promissor para voltar às compras.

Para Fernando Cirne, CEO da Locaweb, o mercado está “caindo na real”. “Alguns estão ainda cobrando valores altíssimos, mas outros estão caindo na real. Quem não entender isso vai quebrar”, disse em entrevista ao Estadão. “Estamos no início de um momento difícil, e não no fim. E esse momento vai trazer oportunidades”.

O Bradesco também está entre os grupos abertos a fazer aquisições. Em fevereiro, o banco anunciou a compra de 50% da Digio por R$ 645 milhões.

Mesmo enfrentando dificuldades econômicas próprias, com as ações perdendo 80% do valor nos últimos 12 meses, a Magalu diz estar de olho em boas oportunidades. A companhia fez um número de aquisições recorde em 2021.

#venturecapital

Brasil tem o melhor ecossistema de startups da América Latina

Brasil tem o melhor ecossistema de inovação da América Latina. A informação é de um levantamento da StartupBlink, que rankeou as melhores cidades para startups ao redor do mundo.

Em primeiro lugar ficou São Francisco, nos Estados Unidos, seguida por Nova Iorque, Londres, Los Angeles e Boston. Na melhor colocação para uma cidade brasileira e latino-americana, está São Paulo, em 16º. 

O relatório aponta Curitiba como uma das cidades brasileiras com forte potencial em 2022. A capital do Paraná ocupou o 2º lugar dentro do país, e o 141º lugar global. 

Ainda que tenha a melhor posição da América Latina, o Brasil ficou em 26º lugar no ranking de países, perdendo duas posições em relação ao ano passado. Em 2021, 32 cidades brasileiras entraram no índice, ante os 24 deste ano, representando uma notável redução nos ecossistemas tecnológicos no país.

Mas há pontos positivos dentro de um cenário não tão amigável… De acordo com o levantamento, um elemento importante e que oferece uma vantagem para as empresas é o tamanho do mercado interno. Afinal, ecossistemas com uma enorme população podem escalar startups muito maiores sem competir internacionalmente. E o Brasil é um desses mercados, ao lado de China, Índia, Indonésia e Rússia. 

O documento também pontua que o Brasil continua a produzir “notáveis ​​unicórnios”, como Nuvemshop, Olist e MadeiraMadeira.

Demissões chegam no mercado de bitcoin

Depois de Loft, QuintoAndar e Facily demitirem cerca de 350 funcionários, alegando reorganizações internas diante de um cenário econômico turbulento, chegou a vez de outro unicórnio também anunciar cortes. E pelo mesmo motivo…

Citando cenário global, o grupo 2TM, controlador da Mercado Bitcoin, anunciou demissão de parte dos funcionários. O total de cortes não foi divulgado, mas de acordo com alguns veículos girou em torno de 90.

“O cenário exigiu ajustes que vão além da redução de despesas operacionais, tornando-se necessário também o desligamento de parte de nossos colaboradores”, afirmou o 2TM em comunicado.

De acordo com a companhia, foi oferecido um pacote de benefícios para apoiar os demitidos, que inclui ajuda para recolocação no mercado.

Os cortes não devem ter surpreendido quem acompanha o mercado de moedas digitais… A instabilidade econômica, a elevada inflação e o aumento de juros tem feito o bitcoin enfrentar forte volatidade. Apenas em 2022, o bitcoin já acumulou desvalorização de 35%.

Uma deterioração rápida desde que o 2TM recebeu um aporte de US$200 milhões do Softbank em julho passado, que avaliou o Mercado Bitcoin em US$2,1 bilhões.

Elon Musk: “ou voltam ao escritório ou deixam a empresa”

Enquanto alguns anunciam demissões, outros ameaçam… E não tem a ver com falta de dinheiro.

Em e-mail circulado internamente, o excêntrico CEO da Tesla, Elon Musk, deu um ultimato aos funcionários: ou voltam ao escritório ou deixam a companhia.

Segundo ele, trabalho remoto não é mais aceitável, e os funcionários deverão passar um mínimo de 40 horas por semana no escritório.

E ele ainda especificou que o escritório em questão tem que ser “um dos escritórios principais da Tesla, não uma filial remota que não está relacionada às tarefas do funcionário, como, por exemplo, quem é responsável pelo RH da fábrica de Fremont, mas quer trabalhar em uma filial que fica em outro estado”.

Musk faz parte de 4% dos empregadores que, em contramão do mercado, está obrigando os funcionários a voltarem aos escritórios nos Estados Unidos. A informação é de um levantamento realizado pelo Conference Board.

Outra gigante, a Apple, até tentou implementar o formato híbrido com a exigência de pelo menos 3 dias no escritório, mas teve que voltar atrás, após os funcionários questionarem a medida, tida como pouco inclusiva e não alinhada às premissas da empresa.

Já o Airbnb foi direto: liberou que seus funcionários trabalhem de onde bem entenderem sem que isso afete as suas remunerações. A medida tem como foco a contratação e retenção de melhores talentos, para além das possibilidades do raio do escritório. Inclusive, o CEO já está trabalhando de airbnbs pelo mundo como nômade digital.

Não é que o trabalho presencial não faça mais sentido. Mas a obrigatoriedade dele talvez… A pandemia mudou profundamente a maneira como as pessoas trabalham, não havendo mais uma maneira “padrão”. E as empresas que não se adaptarem a isso, podem acabar perdendo seus talentos.

#lifetimevalue

Quanto vale o seu cliente?

POR RODRIGO FERNANDES

Até outro dia, uma pergunta dessas nem faria muito sentido… Por mais que o pessoal do marketing estivesse se esforçando para conhecer os seus clientes, esse esforço só poderia acontecer de forma qualitativa, mas nunca quantitativa.

De uns anos para cá, o cálculo do valor do cliente, também conhecido como LTV, veio se tornando uma questão de vida ou morte parta muitas empresas, principalmente aquelas do mundo digital.

Sem saber o valor do cliente, você não é capaz de projetar quanto pode gastar na sua atração (também chamado de aquisição) e na sua retenção.

Infelizmente, porém, esse cálculo não é tão simples quanto parece.

Essa complexidade vem do fato de que temos que considerar o valor que um cliente ainda irá gerar no futuro. Como não é possível termos dados sobre o futuro, é necessário criar projeções e usar até mesmo alguns conceitos de estatística.

Depois de ter estudado o tema por anos, eu cheguei a uma lista com os artigos e livros mais importantes, e ainda organizei cada publicação na ordem em que ela deve ser estudada. Confira aqui.

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