Elon Musk quer implantar um chip no seu cérebro

Você aceitaria implantar um chip no seu cérebro? É isso que Elon Musk quer com a sua startup Neuralink em 2023. 

Mais: As latinhas de drinks prontos ganham o coração do público.

#elonmusk

Elon Musk quer testar chips cerebrais em humanos em 2023

Os testes eram pra ter iniciado em 2020, depois foram adiados pra 2022, mas de 2023 não passam. A Neuralink, startup de implantes cerebrais de Elon Musk, deve iniciar os testes em humanos em até 6 meses

A afirmação foi feita pelo próprio empresário essa semana, onde ele antecipou que as primeiras aplicações dos chips serão para restaurar a visão. Ele também disse acreditar que os chips poderão ajudar pessoas com deficiência para que elas voltem a se mover e se comunicar.

De acordo com Musk, os sucessivos adiamentos aconteceram para que a startup pudesse se certificar de que a tecnologia vai funcionar mesmo.

👉  Querendo revolucionar a neurotecnologia, a ideia é que os chips sejam colocados no cérebro humano para interagir com dispositivos externos, como celulares e computadores.

A startup aguarda autorização do órgão regulador dos Estados Unidos para iniciar os testes em humanos, enquanto continua testando em animais. Sobre isso, no início do ano, a startup sofreu uma série de acusações de maus tratos aos animais utilizados nos testes… 

Vale ficar de olho.

#DNVBs

Bebidas ready-to-drink estão prontas para dominar mercado

Se teve uma tendência que veio com a pandemia pra ficar foi a das bebidas ready-to-drink. Esqueça aquela imagem do barman misturando diversos ingredientes: como o nome sugere, as ready-to-drink já são vendidas prontas pra consumo.

Pra ter uma ideia, o consumo desse tipo de bebida teve um crescimento de 60% de 2020 pra cá. E deve continuar crescendo: a expectativa é de que, até 2025, as ready-to-drink sejam responsáveis por 8% de toda a indústria de bebidas alcoólicas, movimentando US$ 85,5 bilhões até 2030.

Para alguns especialistas, as ready-to-drinks devem, ainda, superar outras categorias de bebidas alcoólicas num “futuro próximo”, ganhando uma parcela dos consumidores de cerveja, vinho e destilados.

E esse “futuro próximo” pode não demorar a acontecer, já que a conveniência e a experiência estão presentes no comportamento da geração Z e dos millennials, que representam mais de 70% do atual mercado de bebidas ready-to-drink.

No mercado nacional, as ready-to-drinks vivem um momento muito interessante, com crescimento com perspectivas de curto e longo prazo (cinco anos).

Nisso, está Lovin’Wine, maior DNVB de vinhos em lata do país. De 2020, quando foi criada, para cá, a startup saltou de 2 mil para 6 mil clientes ativos. Apenas em 2021, vendeu 140 mil latas de vinhos (149% de crescimento no faturamento de um ano pro outro).

“A lata tem a facilidade de poder ser consumida em qualquer local, além de ser uma dose individual”, disse João Paulo Sattamini, CEO da Lovin. “A pessoa não precisa abrir uma garrafa inteira”.

Além das gerações mais novas, as ready-to-drink conquistaram o público feminino. Na Lovin, por exemplo, 95% da base de clientes são mulheres.

Em junho, a marca captou R$ 2,5 milhões em nove horas em rodada na Captable. Continue a leitura.

#ESG

40% dos fundos não levam ESG em conta na hora de investir

38% dos fundo brasileiros de investimento não incorporam nenhuma métrica ESG na avaliação de novas startups pra investir. Desses, mais de 70% não fazem por não saber como trazer essa temática para sua realidade.

Quando o fazem, os principais motivos são a geração de impacto socioambiental positivo (74%), exigências por parte dos limited partners (43%) e a confiança de retorno maior (35%).

Ainda, cerca de 50% dos fundos não mede nem orienta as startups investidas sobre as melhores práticas ESG, 24% estabelece métricas de acompanhamento e 19% orienta as investidas, ainda que não tenha nenhuma métrica de acompanhamento.

Segundo a Emerging VC Fellows, que conduziu o levantamento, parte do desafio está no estágio inicial das startups, que muitas vezes diminui as oportunidades de medição dentro do viés ESG – mas também abre muitas portas, já que, nesse estágio, os investidores têm a possibilidade de orientar as investidas na direção das boas práticas.

A outra parte do desafio é a falta de padronização das métricas, o que abre espaço, por exemplo, para o greenwashing – termo que faz referências a empresas que utilizam de marketing e reputação sustentáveis, mas não tem iniciativas ESG de verdade.

👉 🎧  OUÇA: Criando um fundo de impacto, com Andrea Kestenbaum e Bruna Constantino, da Positive Ventures

#cleantech

Trashin é a primeira investida da Irani Ventures

Falando em ESG, a Irani anunciou o primeiro investimento do seu veículo de corporate venture capital, a Irani Ventures.

A escolhida foi a Trashin, que promove a economia circular através da gestão de resíduos e de programas de logística reversa. Com o cheque foi de R$ 1,5 milhão, a startup quer ampliar sua operação, executando novos projetos e chegando a novas localidades.

Com atuação nacional e presença em todas as etapas da cadeia produtiva, a Trashin auxilia os geradores de lixos e empresas na coleta, destinação, reaproveitamento e reciclagem dos materiais. Os dados podem ser acompanhados por meio de uma plataforma.

“Os clientes têm relatórios do que foi coletado, aproveitado e destinado”, disse Sérgio Finger, diretor-executivo da Trashin. “Para os geradores, temos dados individualizados com o tipo de material que foi descartado naquele mês”.

Com isso, a startup oferece transparência e rastreabilidade para o processo, garantindo que as empresas saibam qual é a origem da matéria-prima, onde há determinado material e o custo logístico.

Segundo a Irani, a escolha de investir na Trashin se deu pelo potencial da cleantech de gerar impactos socioambientais e fortalecer a economia circular. “Nós identificamos uma startup de impacto que, além de promover essa economia circular, traz uma agilidade e expertise para desburocratizar todo o processo de reciclagem”, afirmou Fabiano Oliveira, diretor de estratégia e gestão da Irani.

Antes desse cheque, a Trashin tinha captado recursos pela Captable e participado de programas de aceleração e incubação.

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