Lixo que vira ouro

Startup usa microorganismos para extrair metais valiosos de eletrônicos.

Mais: Setor de energytechs cresce no Brasil e os medos e dificuldades dos fundadores de startups brasileiros.

Microorganismos para extrair metais valiosos

Já pensou em como lidar com todos aqueles gadgets antigos e eletrônicos descartados que se acumulam por aí? A Recicliveio para revolucionar esse cenário com uma tecnologia tão pura quanto eficaz. 

Eles desenvolveram um método que usa microorganismos para extrair metais valiosos de dispositivos eletrônicos. 

Uma reciclagem mais verde

A reciclagem nem sempre é tão ecológica quanto gostaríamos, especialmente quando se trata de eletrônicos. Muitas vezes, os métodos tradicionais consomem muita energia ou usam produtos químicos nocivos.

Mas a Recicli trouxe inovação para o setor, com um processo patenteado que é mais eficiente e menos poluente. Em apenas sete dias, eles conseguem extrair ouro, prata, lítio e outros metais preciosos, prontos para serem revendidos e reutilizados.

E os olhares atentos do mercado não estão perdendo tempo. Uma gigante da indústria de eletrônicos já fechou parceria com a Recicli para testar essa novidade, abrindo portas para um futuro mais sustentável e lucrativo. 

Mas as ambições da Recicli não param por aí. Agora, eles estão se unindo a grandes corporações para criar um Hub Integrado de Reciclagem no Brasil. Imaginem só uma usina que não só recicla resíduos eletrônicos, mas também as baterias dos crescentes carros elétricos e os painéis solares no fim de sua vida útil. É o tipo de visão que faz a diferença no mundo!

Reutilização também está nos planos

Além de recuperar metais preciosos, a Recicli também está desenvolvendo formas de reparar e reutilizar essas baterias em usinas de energia renovável. É um ciclo virtuoso de sustentabilidade e lucratividade que está chamando a atenção de investidores e parceiros em todo o mundo.

O modelo de negócio inteligente da Recicli, aliado a tecnologias disruptivas, está pavimentando o caminho para um futuro mais limpo e próspero. Com suas patentes inovadoras e parcerias estratégicas, estão liderando o caminho não apenas na América Latina, mas também globalmente.

A startup abriu uma rodada de investimento na Captable e é possível fazer parte dessa jornada rumo à sustentabilidade!

Energia em alta no Brasil; US$ 721 milhões no trimestre

O cenário das startups brasileiras no primeiro trimestre de 2024 é animador, com um aumento significativo na captação de recursos. Segundo o relatório da plataforma SlingHub, as startups do país conseguiram captar US$ 721 milhões nesse período, representando um aumento de 39% em comparação com o mesmo período do ano anterior. 

Um destaque notável é o setor de “energytechs”, que registrou um crescimento de 172%, totalizando US$ 143 milhões em captações.

Rodadas também ficaram maiores

O Brasil se destaca em relação à América Latina, com um aumento de 56% na mediana das rodadas de captação de recursos, atingindo a marca de US$ 1,5 milhão. Além disso, cerca de 14% das rodadas nacionais ultrapassaram os US$ 5 milhões, representando 23% do total de investimentos.

Embora o número de rodadas tenha diminuído em 19% na região, o volume total de captações cresceu 24%, alcançando US$ 1,4 bilhão. As energytechs brasileiras, como Solfácil e Elea Digital, se destacaram neste período, arrecadando US$ 121 milhões e US$ 117,4 milhões, respectivamente.

Queda nos M&As

No entanto, o mercado de fusões e aquisições começou o ano com um ritmo mais lento, com apenas duas fusões registradas no trimestre. Embora tenha havido uma queda de 44% em comparação com o primeiro trimestre de 2023 na América Latina, o Brasil registrou uma queda ligeiramente maior, com 47% a menos em relação ao ano anterior.

Medos e dificuldades dos fundadores de startups

Uma pesquisa recente, o ‘Startup Mindscape 2024’, conduzida pelo MIT Technology Review em colaboração com o Google Cloud, oferece uma visão sobre o perfil e os desafios enfrentados pelos empreendedores brasileiros. Este estudo mergulha nas motivações e temores encontrados na jornada de criação de startups.

O panorama revelado destaca que a maioria das startups está concentrada na região sudeste do Brasil, com 77,89% das sedes, seguida pela região sul, com 14,42%, enquanto as demais regiões do país têm menor representação nesse cenário, com a região norte concentrando apenas 1,92% das startups.

Surpreendentemente, mais da metade dos entrevistados, cerca de 51%, manifesta o desejo de mudar o mundo como principal motivação para empreender, contrastando com a parcela de apenas 1,9% que visa exclusivamente o retorno financeiro.

Os medos dos empreendedores

Contudo, essa jornada empreendedora não é isenta de desafios. O temor mais proeminente entre os fundadores é a instabilidade financeira, apontada por 35% dos entrevistados, seguida pela dificuldade em escalar o negócio devido a questões de equipe, mencionada por 26% deles.

Além disso, a pesquisa revela que muitos empreendedores se sentem desamparados quando se trata de construir uma rede de suporte sólida, fundamental para acesso a investimentos e apoio estratégico. 

Ao buscar investimentos, 28% dos entrevistados enfrentam a falta de uma rede de contatos eficiente, enquanto 22% têm dificuldade em definir uma estratégia para preparar a startup para receber investimento.

Um perfil ainda excludente

Curiosamente, ao buscar financiamento ou parcerias, 37% dos entrevistados afirmam que sofreram alguma discriminação, entre os principais motivos estão idade (41%), gênero (28%) e formação acadêmica (18%).

Em termos de perfil, os empreendedores brasileiros predominantes são homens, brancos, heterossexuais e, em sua maioria, provenientes da região sudeste do país.

Os setores mais representativos

Quanto aos setores de atuação, serviços de saúde e medicina lideram, com 22%, seguidos por tecnologia, com 10%, educação e finanças, ambos com 9%, e agricultura, também com 8%, indicando áreas de grande potencial de inovação e crescimento.

O estudo fornece uma visão detalhada das complexidades e motivações que impulsionam os empreendedores brasileiros, destacando não apenas os desafios enfrentados, mas também as oportunidades de crescimento e inovação dentro do ecossistema de startups do país.

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