Não é só pelo dinheiro

au, chegamos na edição 50! Muito obrigado a quem tem nos acompanhado até aqui. É um prazer fazer parte do “sextou” dos nossos leitores 🙂

Essa edição contém: Banco do Brasil investindo em “concorrente”, tudo o que você precisa saber sobre M&A e que os empreendedores esperam dos fundos de investimento, além do cifrão.

#VC

O que as startups buscam nos fundos de investimento? (Fora os cheques)

Mais de 120 fundadores de startups, vindos de países como o Brasil, México, Colômbia, foram entrevistados pelo Boston Consulting Group (BCG) sobre o que eles buscam nos fundos de investimento (…além dos cheques!).

Olha só o resultado:

O maior atrativo dos fundos de investimento para os fundadores é a facilidade de levantar rodadas subsequentes. Pensando nelas, a oferta de mentorias e treinamentos também aparece entre os principais atrativos.

Em segundo lugar, vem o custo-benefício entre a diluição (fatia da startup que o fundador dá em troca do dinheiro) e o tamanho do cheque.

Os fundadores também consideram a oferta competitiva frente às outras opções de captação, porque ela facilita a contratação de talentos e acesso à capital devido ao network do fundo.

O levantamento também identificou as principais dores enfrentadas pelos fundadores e como os fundos podem ajudá-los.

O gráfico abaixo mostra as opções de financiamento mais utilizadas por estágio de crescimento do negócio:

No estágio inicial, a captação por meio de fundos é atrativa, porque eles auxiliam os fundadores a validar suas teses, otimizar seus modelos de negócio e ampliar suas conexões com novos investidores.

Os empreendedores entendem a importância de ter um produto que atenda, de fato, uma necessidade do mercado, mas poucos têm acesso aos recursos necessários para desenvolver esses mapas de produto.

Já na série A e B, as principais dores são operacionais. O crescimento de receita é a principal preocupação para 87% dos fundadores.

De acordo com a BCG, há um potencial distanciamento nas relações entre fundadores e fundos, mas também uma grande oportunidade aos fundos para agregar valor, não apenas com capital, mas também conhecimento, fortalecendo sua posição competitiva e capturando as melhores oportunidades.

#fintech

Por que o Banco do Brasil investiu em uma fintech?

O BB Ventures, fundo de corporate venture do Banco do Brasil, gerido pela MSW Capital, anunciou essa semana um investimento de 4 milhões de reais na Payfy.

A Payfy é uma solução para gestão de gastos corporativos. Tudo é integrado em uma só plataforma, que permite que as empresas gerenciam as despesas de forma simplificada.

Para complementar, a Payfy oferece cartões inteligentes para definir limites de gastos e regras de aprovação personalizadas para cada orçamento (e departamento) da companhia.

Mas a pergunta é: por que o Banco do Brasil injetaria dinheiro em um possível concorrente?

Porque é uma maneira das grandes companhias de garantir a presença em todos os momentos de vida dos clientes com soluções relevantes – principalmente aquelas que não foram desenvolvidas por ela.

Na contramão do venture capital, corporate cresce. As corporações vivem um momento de consolidação e de colocar em prática planos traçados há dois ou três anos, quando passaram a ver o investimento em inovação como estratégico.

O programa de corporate venture do Banco do Brasil, por exemplo, está realizando o quinto investimento em pouco mais de um ano.

“Percebemos na Payfy um núcleo de excelência técnica relevante para a gestão de despesas corporativas”, disse Moises Swirski, sócio da MSW Capital.

“A solução da Payfy simplifica a complexidade de gerir despesas de diversos centros de custo, elimina a burocracia dos processos de reembolso e elaboração de relatórios de despesas, amplia capacidade de controle e permite aos executivos se concentrarem no que faz a diferença em seus negócios”.

#M&A

M&A 101: como as fusões e aquisições funcionam

O empreendedor é aquele que pensa fora da caixa. Mas quando o assunto é financiamento para o seu negócio…

É comum que ele olhe apenas para a jornada comum de captação, do investimento-anjo aos grandes fundos, ignorando outras possibilidades, que às vezes podem até ser mais apropriadas.

As fusões e aquisições, mais conhecidas pela sigla M&A, são duas delas 💡

E sobre elas o mais novo episódio do Podcap, podcast da Captable.

Para falar sobre como o M&A pode ajudar as empresas a crescer e alcançar o sucesso e as motivações por trás dessas operações, Leonardo Zamboni, da Captable, recebeu Fabiana Fagundes, fundadora do FM/Derraik, um dos principais escritórios de advocacia para startups e fundos do país, e Greg Schneider, Head de Legal and Compliance da Captable.

👉 Nesse episódio você vai encontrar:

Os motivos mais comuns pelos quais as startups procuram o M&A;Os passos envolvidos e como escolher o parceiro certo para essa negociação;De que forma os investidores são afetados;e as consequências para a cultura da empresa e para os colaboradores.

Mesmo com dois advogados à mesa, não se preocupe, não é um episódio cheio de jargões e palavras técnicas. É na língua do investidor! 😉

Dá o play clicando aqui.

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