Amy Webb trouxe o futuro para o SXSW.
Mais: Elon Musk vai revelar o código do Grok e startup de IA levanta R$ 12 mi depois de aumentar eficiência do Bob’s e Subway.
Vai um gostinho do futuro aí?
Amy Webb fez uma das palestras mais aguardadas e concorridas do SXSW. Também pudera, a futurologista tratou de nos transportar para um futuro que desafia até mesmo as fronteiras da nossa imaginação mais ousada.
Enquanto muitos de nós nos contentamos em simplesmente comprar um computador fabricado em massa por alguma empresa tecnológica, Amy nos convida a considerar um cenário diferente: a possibilidade de cultivar nosso próprio dispositivo a partir de uma célula do nosso próprio cérebro.
É como uma visão saída diretamente de um filme de ficção científica, onde a tecnologia não apenas atende às nossas necessidades, mas se integra profundamente ao nosso ser, adaptando-se de forma personalizada ao nosso estilo de vida.
Imaginem só, um computador que não apenas nos entende, mas que é parte de nós mesmos.
O que torna essa visão tão emocionante – ou talvez assustadora, dependendo da perspectiva – é o que Amy chama de “superciclo de tecnologia”.
Um vórtice onde inteligência artificial, dispositivos conectados e biotecnologia se misturam e se fundem, criando uma sinergia que impulsiona a inovação a níveis nunca antes vistos.
É como se estivéssemos testemunhando uma revolução tecnológica que não se limita a um único setor ou campo, mas que permeia todas as facetas da nossa vida cotidiana.
Estamos diante de uma onda de mudança tão poderosa que pode redefinir fundamentalmente o que significa ser humano.
Brasileiros marcaram o evento
Além de Amy ter descrito esse cenário, fez observações sobre o público brasileiro no SXSW. Afinal, quem mais poderia transformar uma fila em uma festa e chegar tão cedo para uma palestra sobre o futuro da tecnologia?
Os brasileiros mostram o apetite pela inovação: o país é o segundo, depois dos EUA, com mais participantes no evento.
Medo, incerteza e dúvida
No entanto, nem tudo são rosas nesse mundo de possibilidades infinitas. Amy nos lembra que estamos vivendo em uma era de medo, incerteza e dúvida, onde as preocupações sobre o futuro da tecnologia se misturam com questões mais amplas sobre economia, emprego e até mesmo geopolítica.
Estamos todos navegando em águas desconhecidas, e é natural sentir-se um pouco perdido no meio dessa tempestade de mudanças. E é aí que entra a tão falada “Geração T”, uma geração que está prestes a testemunhar uma transformação sem precedentes na sociedade.
Enquanto nos preparamos para esse novo mundo, Amy nos incentiva a olhar para além do horizonte e considerar o impacto que essas mudanças terão em todas as áreas de nossas vidas. É como se estivéssemos diante de uma encruzilhada, e cabe a nós decidir o caminho que queremos seguir.
O poder das big techs
Enquanto refletimos sobre o futuro que nos aguarda, não podemos deixar de nos perguntar sobre o papel das grandes empresas de tecnologia nesse cenário.
Amy nos alerta sobre o perigo do tecnoautoritarismo, onde o poder das Big Techs ameaça sufocar nossa liberdade e autonomia.
É um lembrete importante de que, enquanto abraçamos o progresso, também devemos estar atentos às suas consequências não intencionais.
Em última análise, o futuro da tecnologia é tão emocionante quanto assustador. Estamos diante de possibilidades infinitas, mas também de desafios monumentais.
Cabe a nós, como indivíduos e como sociedade, moldar esse futuro de forma a garantir que ele seja tão promissor quanto esperamos que seja.
A nova promessa de Elon Musk
Elon Musk, o fundador da xAI, está pronto para jogar mais lenha na fogueira do debate sobre a transparência dos modelos de inteligência artificial. Em um movimento que tem sido aguardado com grande expectativa, Musk anunciou que vai abrir o código de sua própria inteligência artificial, o chatbot Grok, esta semana.
O Grok, desenvolvido pela xAI, já havia causado alvoroço desde o seu lançamento no ano passado. Com recursos que vão desde o acesso a dados “em tempo real” até informações que desafiam opiniões “politicamente corretas” (ou seja, uma maneira elegante de dizer fake news), o chatbot se tornou rapidamente um ponto de controvérsia no mundo da IA.
Agora, com Musk anunciando sua decisão de tornar parte do código-fonte do Grok aberto ao público, estamos prestes a entrar em uma nova fase dessa disputa.
A razão por trás do open source
Mas o que levou Musk a tomar essa decisão? Segundo analistas, isso pode ser uma resposta direta à disputa legal em curso com a OpenAI, da qual Musk foi um dos fundadores.
Ou seja, o relacionamento entre Musk e sua antiga criação azedou, levando-o a tomar medidas drásticas para fazer valer seus pontos de vista. É como uma briga de família que sai do controle e se torna uma batalha pelo futuro da inteligência artificial.
Não podemos ignorar o histórico de Musk com o conceito de open-source. A Tesla, por exemplo, já abriu diversas de suas patentes ao público, em uma tentativa de promover o compartilhamento de tecnologia e incentivar a inovação.
Parece que o empresário está levando essa mentalidade para a xAI, desafiando a tendência de fechamento de código que tem sido observada em muitas empresas de tecnologia nos últimos anos.
Uma guerra de ideologias
Mas essa decisão de Musk não é apenas sobre tecnologia – é também sobre ideologia. Ao criticar a OpenAI por abandonar sua missão original de disponibilizar sua tecnologia de forma aberta ao público, Musk está levantando questões mais profundas sobre o papel da IA na sociedade moderna.
É uma batalha pela alma da tecnologia, com Musk priorizando a transparência e a liberdade de informação.
No entanto, nem todos estão convencidos de que o movimento de Musk é o caminho certo a seguir. Para alguns investidores e desenvolvedores, a decisão de abrir ou fechar a IA é uma questão de segurança nacional e bem-estar humano.
Estamos diante de um dilema ético complexo, com vozes influentes como Vinod Khosla e Marc Andreessen expressando opiniões divergentes sobre o assunto.
Com a xAI se juntando a outros players do mercado de IA que optaram por uma abordagem aberta, como a Mistral e a Meta, parece que estamos prestes a testemunhar uma revolução na forma como a tecnologia é desenvolvida e compartilhada.
É um momento chave e é o futuro da inteligência artificial que está na balança.
O Bob’s não é bobo
A Visio.AI é uma solução que está revolucionando a maneira como as franquias de alimentação gerenciam sua rentabilidade e operações no varejo físico. Com clientes renomados como Subway e Bob’s, duas das maiores franqueadoras do Brasil, os benefícios são evidentes.
Em um cenário onde a média nacional para uma franquia retornar o investimento é de 36 meses, os clientes da Visio. AI têm vivenciado uma redução significativa neste período, retornando o investimento em aproximadamente 25 meses.
Este impacto vem do resultado da redução de até 20% do custo de mercadoria vendida e 40 horas de economia do tempo da equipe, já evidenciada em mais de 150 clientes em todo o país.
A escolha estratégica da Visio.AI de focar inicialmente nas redes Subway e Bob’s é um testemunho de sua determinação em demonstrar a eficácia de suas soluções no setor do varejo alimentício – um dos mais competitivos.
Ao aproveitar redes com múltiplas lojas e alto volume de atendimentos, a Visio. AI está mostrando sua capacidade de melhorar a rentabilidade e gestão em ambientes desafiadores.
IA para mudar o ambiente de trabalho
Mas a Visio. AI não é apenas sobre números e estratégias de negócios – é também sobre transformar o ambiente de trabalho no varejo.
Ao utilizar inteligência artificial e visão computacional, a Visio.AI oferece uma compreensão profunda das operações de varejo, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e eficaz.
Suas soluções não apenas otimizam as operações diárias, mas também desempenham um papel crucial no aprimoramento da gestão e treinamento de equipes, garantindo que gerentes e funcionários estejam bem equipados para contribuir para o sucesso da empresa.
É uma verdadeira revolução no varejo, onde o digital e o físico se fundem para criar novas oportunidades e possibilidades.
Com aporte, objetivo é expansão
À medida que entramos em uma nova era do varejo, é incrível ver como a tecnologia está transformando, também, as operações físicas – menos óbvias que os ganhos de produtividade possíveis em negócios virtuais.
Agora, com um aporte seed de R$ 12 milhões liderado pela DGF Investimentos, com a participação de Alexia Ventures e Scale-Up Ventures, a startup busca alavancar a operação e expandir sua presença pelo país – com a meta de atender e apoiar 1.2 mil estabelecimentos até 2025.
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