e-comprei

E-comprei: startup criou marketplace que cresceu 271% em 1 ano

100 mil perfumarias e farmácias, 3 mil fábricas e 2,5 mil distribuidoras. Esses são alguns números do mercado de beleza brasileiro, o quarto maior do mundo. Dá pra imaginar um pouco do problema enfrentado pelos que trabalham nesse mercado quando o assunto é pulverização – foi olhando para isso, que a e-comprei surgiu.

Imagina só: as fábricas têm de decidir quantos e quais distribuidoras irão distribuir seus produtos; os lojistas, escolher as distribuidoras (geralmente mais de uma) necessárias para comprar seu estoque de produtos, ponderando preço, tempo de disponibilidade, custo do frete, entre outros; e as distribuidoras, conectar as duas pontas, lojistas e fábricas, chegando ao meio termo entre conveniência e preço.

Com falta de eficiência, tecnologia e poucas ferramentas disponíveis para melhorar a experiência de todos os envolvidos, essa pulverização gera várias dores para o mercado. 

Os lojistas gastam muito tempo comprando os produtos da sua loja e tem pouco acesso às melhores condições comerciais do mercado. Já os distribuidores, têm dificuldade de crescer capilaridade em novas lojas, enquanto as fábricas têm pouco acesso a dados e informações e dificuldade para ter uma ação comercial coordenada.

Foi vivendo todos esses problemas no dia a dia que o ex-P&G, Vinícius Hilkner, identificou a necessidade de uma ferramenta que otimizasse toda a cadeia. Nasceu a e-comprei.

E-comprei

A e-comprei é um marketplace B2B focado em produtos de beleza e higiene, que conecta distribuidoras e atacados com perfumarias e farmácias, gerando valor para todos os elos dessa cadeia. Com a e-comprei, as indústrias, por exemplo, têm a possibilidade de vender direto para o pequeno lojista e, assim, ter maior controle de suas ações comerciais e mais informações e dados dos varejistas. 

Um grande diferencial da e-comprei é que seus concorrentes operam em modelos que criam mais um intermediário, comprando os produtos e revendendo-os com margem. Nisso, encarecem e reduzem a eficiência de uma cadeia já muito pulverizada. E a e-comprei quer resolver esse problema, sendo uma plataforma para que as negociações entre os elos desse mercado sejam facilitadas, e não criar mais um atrito.

Resultado e próximos passos

Depois de entregar crescimento significativo em seu GMV em menos de um ano, de R$ 500 mil para R$ 1,4 milhão; aumentar de 444 clientes para 730; e criar tecnologia totalmente proprietária com a contratação de um time interno de TI; a e-comprei está com rodada follow-on aberta na Captable.

Com seu histórico comprovado de sucesso desde a primeira captação, realizada em outubro do ano passado, a e-comprei desenhou um plano para chegar ao break-even em 2023 ao criar duas novas linhas de receita.

A primeira delas é a financeira. Através de um parceiro externo, a e-comprei agregará novas possibilidades de pagamento, com maior prazo para o lojista, removendo, assim, o risco de não-pagamento do distribuidor. Com essa frente, também gerará valor em todas as pontas e garantirá um take-rate da venda dos serviços financeiros.

A outra linha será de whitelabels. Depois de validar o interesse e satisfação dos distribuidores com sua plataforma, venderá, na forma de um SaaS, sua tecnologia em formato whitelabel (sem a marca da e-comprei) para distribuidores que desejarem ter seu próprio e-commerce B2B para lojistas.

As duas novas maneiras de rentabilizar se somarão ao modelo de take-rate sobre as vendas que já teve sucesso comprovado na e-comprei. Para saber mais, confira a oferta completa.

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