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Grupo holandês compra restante do iFood por US$ 1,8 bilhão

O iFood, maior aplicativo de delivery de alimentos do Brasil, teve o restante dos 33,3% de participação da Just Eat adquiridos pela Prosus, que agora controla 100% do unicórnio brasileiro. Pela participação, a Prosus desembolsou cerca de R$ 8 bilhões somado a um adicional de até R$ 1,6 bilhão, a depender da performance da empresa em 2023.

A transação marca o momento em que Prosus e Movile, que já investia no iFood desde 2013, assumem o controle integral da foodtech. Com a aquisição, o valor de mercado (valuation) do iFood ficou definido entre R$ 22,7 bilhões e R$ 27,3 bi – a depender do valor adicional pago por performance no ano subsequente.

QUEM É PROSUS?

A Prosus é um grupo holandês, com um portfólio bastante focado em empresas do segmento de delivery. Globalmente, inclui empresas como a Delivery Hero, presente em mais de 50 países, a americana Sharebite, a Foodics da Arábia Saudita e a Swiggy, da Índia. 

O interesse no iFood fica evidente por conta da afinidade com foodtechs e pelos números representativos que o gigante brasileiro já alcançou: são 330 mil restaurantes e 200 mil entregadores cadastrados em sua base, que atendem cerca de 70 milhões de pedidos em 1,7 mil cidades.

Larry Illg, CEO da Prosus Food, braço de alimentação do grupo holandês, ressaltou ainda que o setor brasileiro de delivery cresceu significativamente nos últimos quatro anos. “Há uma oportunidade substancial para uma maior expansão tanto no negócio de entrega de comida em restaurantes quanto através da construção da plataforma em áreas como mercearia e comércio rápido. O iFood se consolidou como líder em tecnologia no Brasil e seu sucesso o coloca entre as empresas de delivery de alimentos mais inovadoras do mundo”, disse.

HISTÓRICO DE INVESTIMENTOS DO IFOOD

Além da Prosus, da Movile e da Just Eat, o iFood já atraiu, durante seu crescimento, cerca de US$ 2,1 bilhões em aportes, de diversos investidores. Foi em 2018 que, finalmente, o iFood se tornou oficialmente um unicórnio brasileiro. Confira as rodadas:

  • Agosto, 2011: Série A
  • Fevereiro, 2013: Série B
  • Fevereiro, 2014: Série C
  • Setembro, 2014: Série D
  • Junho, 2015: Série E
  • Julho, 2016: Série F
  • Novembro, 2018: Série G – tornou-se unicórnio.

Desde a última rodada, em 2018, o iFood ampliou seu portfólio de serviços, entrando na categoria de entrega de supermercados e, recentemente, na vertical de benefícios. Claro, boa parte do que fez o sucesso da empresa foi seu negócio principal: o delivery de restaurantes.

Saiba mais: Como investir em startups online? Um guia para iniciantes

SEGMENTO AQUECIDO

O iFood é um dos maiores unicórnios brasileiros e demonstra o tamanho da oportunidade desse mercado. As foodtechs estão em alta, a Captable já levantou R$ 4,9 milhões para startups do segmento em 2022. A última rodada de foodtech finalizada, da Simple&Co, atraiu 356 pessoas e somou R$ 3,59 milhões em investimentos – incluindo R$ 1,5 mi de um fundo de Venture Capital.

Agora, há uma foodtech do segmento de delivery, focada em um nicho com grande força de comunidade – alimentos veganos –, a Veggi. Conheça a Captable e tenha a chance de investir em uma foodtech de delivery.

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