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Inverno que nada: Venture Capital vai ultrapassar 2021

Ainda que o inverno tenha chegado para as startups em estágio avançado, o dinheiro para os seus futuros continua acumulando nas mãos dos fundos de Venture Capital. 2021 foi um ano recorde para o ecossistema de startups – em todos os sentidos. 

Agora, 2022, está mostrando que, pelo menos em captação de Venture Capital, o apetite continua. Enquanto em 2021 os fundos levantaram US$ 142,1 bilhões no ano todo, no último terço de 2022, o volume já alcançou US$ 137,5 bilhões.

O número é apenas do mercado americano, mas indica uma onda de reanimação para quem pensava que os investimentos também secariam na outra ponta: na captação. 

Com mais de US$ 137 bilhões captados, fica claro que o interesse em investir em startups continua e que, muito provavelmente, o volume captado no ano superará o recorde de 2021.

Os protagonistas do Venture Capital

Nesse mês, a Lightspeed levantou US$ 7,1 bilhões em quatro fundos, a Battery Ventures anunciou a arrecadação de US$ 3,8 bilhões e a Oak HC/FT fechou a captação de um fundo de US$ 2 bilhões. Fora os gigantes, 47 outras gestoras levantaram novos e, na maioria dos casos, maiores fundos em julho.

Capta agora, investe depois?

Na cadeia que nutre a inovação das startups em estágios avançados, o primeiro passo é levantar o capital para compor os fundos de investimento. Nesse estágio é onde o volume recorde provavelmente ocorrerá. Depois, os fundos começam a buscar oportunidades para alocar o capital, um processo que pode levar meses – ou anos.

Ou seja, os fundos estão capitalizados, o que significa que a fonte de investimento não secou. Mas quando abrirão as torneiras e investirão boa parte desse capital acumulado, não se sabe. 

Fato é que as boas oportunidades estão em todo lado, muitas startups em estágio avançado estão precisando de capital e uma boa parte está aceitando ceder mais participação por menores aportes (com valuations menores).

Early-stage também virou opção para o Venture Capital

Outra possibilidade que caiu no gosto de muitos fundos – que antes nunca haviam olhado para o estágio – é investir no early-stage. O momento parece ser de colocar o dinheiro na nova safra de startups, ainda distante dos valuations astronômicos e rodadas gigantescas. 

E, com isso, aproveitar um maior horizonte de valorização do investimento – afinal: ao participar antes, é possível adquirir mais participação ainda, com valor ainda menor. O estágio, inclusive, tem maior acesso para diversos tipos de investidor. Na Captable, por exemplo, é possível começar a investir nesse estágio com R$ 1000. 

E, ainda, é possível negociar a participação no Captable Marketplace, o que torna a decisão de sair de um investimento do próprio investidor – antes, era preciso aguardar que a startup/empreendedor conquistasse uma aquisição ou IPO (ocasionando um exit). Ou seja, agora é possível ganhar antes.

Os EUA ditam o ritmo do Venture Capital

O movimento nos EUA não é isolado. O mercado americano de investimento em startups costuma ditar o ritmo dos negócios no resto do mundo. No Brasil, já vemos os casos de megarrodadas voltando a acontecer e, também, anúncios de fundos que passarão a investir em early-stage.

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